Hospitais privados pedem intermediação do governo para comprar medicamentos no exterior
BRASÍLIA — Entidades do setor hospitalar privado pediram ajuda ao governo para importar medicamentos e sedativos para intubação de pacientes de Covid-19. O pleito foi feito em uma reunião por videoconferência, nesta sexta-feira, promovida pela Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados e que contou com a representante do Ministério das Relações Exteriores, Melina Maia, conselheira-geral de Soberia Nacional e Cidadania da pasta.
— Os hospitais privados estão preocupados com a falta dos medicamentos a curto prazo e com o aumento de preços. Estamos com os hospitais lotados, e o número de internados só aumenta. A entrada do ministério abriria perspectiva de busca desses medicamentos em vários países — disse Marco Aurélio Ferreira, diretor-executivo da Associação Nacional de Hospitais Privados, que representa instituições como Albert Einstein, Sírio Libanês e Rede Dor. Ferreira pediu ajuda do ministério e da Câmara para ajudar nas negociações.
— A situação é desesperadora. Os hospitais privados do Pará têm medicamento e sedativos para mais um dia apenas — disse Beno Sobral, da Confedereção Nacional de Saúde.
Presidente da Comissão de Saúde, Dr. Luizinho (PP-RJ) afirmou que uma das possibilidades é a centralização de compras, o que permitira à rede privada adquirir os produtos por um valor abaixo do praticado pelo mercado.
— A indústria brasileira não está dando conta da atual demanda. Já vimos o mesmo desastre acontecer no ano passado. Eu não acredito que essa situação da falta de medicamentos tenha solução fácil internamente, por isso precisamos de contatos internacionais e ajuda governamental nessas compras para desembaraçar com rapidez questões alfandegárias e sanitárias — disse Dr. Luizinho.
Uma lista de 41 páginas com nomes de fornecedores internacionais e seus respectivos produtos foi enviada à Comissão de Saúde e ao Ministério das Relações Exteriores para que possam iniciar os contatos.
Na quinta-feira, Dr. Luizinho participou, com o presidente da Câmara, Arthur Lira, de quatro reuniões com autoridades chinesas, entre as quais o ministro das Relações Exteriores do país, origem dos insumos das duas principais vacinas brasileiras: a Coronavac e a Oxford/Astrazeneca.
Matéria publicada pelo jornal O Globo em 26/03/2020. Acesso em https://oglobo.globo.com/brasil/hospitais-privados-pedem-intermediacao-do-governo-para-comprar-medicamentos-no-exterior-24943866
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