Comissão Externa da Câmara contribui com sugestões na crise
Como médico que sou e deputado que estou, desde janeiro, quando o Covid-19 ainda estava circunscrito à China e a uns poucos casos na Europa, alertei sobre o perigo que o novo Corona vírus representava para os brasileiros. Fui secretário municipal e secretário estadual de Saúde no Rio de Janeiro, e, como tal, enfrentei as epidemias de Febre Amarela, Zika e Dengue. O que lia sobre o assunto no noticiário internacional me fez antever que o problema não tardaria a chegar aqui.
No dia 28 de janeiro, antes da volta aos trabalhos na Câmara, protocolei ofício ao ministro Luiz Henrique Mandetta sugerindo providências urgentes: controle dos voos oriundos da China no aeroporto de Guarulhos, criação de centros de triagem, isolamento dos casos suspeitos e uma ampla campanha de informação nacional.
Na volta a Brasília, em 3 de fevereiro, fiz um duro discurso e pedi a criação de uma Comissão Externa da Câmara para acompanhar as medidas governamentais sobre o controle da doença. Com o pedido atendido pelo presidente Rodrigo Maia, me tornei coordenador deste colegiado composto por 10 parlamentares, todos da área médica e de alto nível técnico.
Na terça-feira de Carnaval, dia 25 de fevereiro, o primeiro caso de Covid-19 foi confirmado no Brasil.
Desde então, algumas medidas sugeridas pelo grupo foram acatadas pelo governo. A mais recente foi permitir que as farmácias populares forneçam medicamentos aos pacientes crônicos cadastrados para um período de três meses, em vez das habituais doses mensais.
Outras medidas não foram acatadas, como a proibição de exportação de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e de materiais essenciais ao combate ao coronavírus, como respiradores hospitalares. Por isso, fiz em parceria com a relatora Carmem Zanotto (Cidadania-SC) o PL 668/20, que foi aprovado no Plenário e seguiu para o Senado. A falta desses equipamentos mostra que sabemos do que estamos falando e que cada minuto conta – a favor ou contra nós.
Urgente, ainda, que sejam disponibilizados abrigos para a população de rua e moradores de comunidades onde é impossível fazer isolamento domiciliar. E que os recursos federais e os equipamentos de proteção comprados pelo Ministério da Saúde cheguem efetivamente aonde estão sendo prestados os cuidados médicos.
Esse vírus não é uma simples gripe e a única forma de impedir uma carnificina é ficando, sim, em isolamento – com exceção, é claro, dos serviços essenciais. A economia se resolve, nem que seja necessário fabricar dinheiro. O mesmo não acontece com vidas humanas. Essas não voltam. #FiqueEmCasa.
*Luiz Antônio Teixeira Jr., o Dr, Luizinho, é médico, eleito pelo PP-RJ e preside a Comissão Externa do Coronavírus da Câmara.
Leia a revista completa em: http://www.miltoncampos.org.br/revistas/edicao-especial-visao-progressista-covid-19
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